terça-feira, 13 de março de 2012

A ilusão dos feedbacks nas seleções

Fonte da imagem: Internet
por Simoni Aquino

A grande maioria dos profissionais, especialmente os que estão disponíveis no mercado de trabalho, reclamam que as empresas por meio de seus selecionadores não oferecem feedback a respeito da participação, especialmente as justificativas pela não aprovação no processo. Alguns argumentam que o e-mail é uma ferramenta ágil para esse feedback, entretanto os que recebem dessa forma, reclamam que as justificativas são vazias e pré-formatadas, ou seja, recebem um comunicado sobre a reprovação no processo.

Como profissional que já esteve disponível algumas vezes nos meus 20 anos de mercado de trabalho, concordo absolutamente com o descontentamento, uma vez que as participações em processos de seleção naturalmente geram expectativas a quem está disponível, uma vez que essa fase é difícil e os profissionais ficam muito fragilizados.

SELEÇÃO
Vou ser repetitiva, mas como já citado em artigos anteriores, a escolha (reprovação e aprovação) dos candidatos é subjetiva e essa subjetividade fica por conta de inúmeros fatores como:
- cultura organizacional;
- perfil do gestor requisitante;
- competências apresentadas pelo candidato (pessoal, comportamental, técnicas dentre outras);
- comportamento apresentado pelo candidato em todas as etapas do processo desde o contato inicial;
- da empatia dos envolvidos;
- trajetória profissional, bem como consistência dessa trajetória;
- perfil do profissional do RH, uma vez que temos bons ou maus profissionais em qualquer área e em qualquer segmento e no RH não é diferente;
- perfil dos profissionais concorrentes dentro do processo da seleção.

VOCÊ ESTÁ PREPARADO?
Voltando ao feedback que muitos profissionais citam como essenciais para rever posicionamentos, a reprovação em seleção é sempre encarada como preterição, a justificativa da reprovação implica em análise crítica a respeito do candidato e a crítica normalmente é encarada como julgamento.
O ser humano apresenta característica de desprezar os julgamentos e por mais bem-intencionada que seja essa justificativa, ela irá em maior ou menor grau, levar o candidato a sentir sua competência, valores e carreira profissional sob ataque.

ILUSÓRIO! 
O feedback quando utilizado deve ser uma via de mão única, ou seja, não deve haver fluxo das informações já que não cabe ao profissional reprovado na seleção justificar determinado ponto, pois já ocorreu sua reprovação.

Falo por experiência própria, quando os profissionais de RH tentam oferecer o feedback, comumente o candidato não aceita e coloca em xeque o processo e as justificativas, justamente pela sensação do julgamento e tentam debater os pontos abordados, a fim de defender seus próprios valores  e quanto menos ouvem, menor é  a capacidade de absorver o que está sendo informado. Esquecem-se que, dentro do processo há seus concorrentes e aquele que foi aprovado, na qual se encaixou no perfil da vaga, cumprindo aos requisitos impostos pela empresa, através do gestor requisitante.

Eu particularmente, há anos não pontuo os feedbacks de maneira aprofundada, pois comumente não há aceitação dos argumentos dados pelos selecionadores já que não não há auto avaliação por parte dos candidatos reprovados. O que faço é utilizar o e-mail comunicando a eliminação no processo, mas sem oferecer justificativas detalhadas - e da mesma forma, oriento os profissionais de minha equipe, para que não forneça feedback do processo.

QUESTÕES JURÍDICAS
Além do mais as empresas podem ficar sujeitas à processos jurídicos, caso o candidato não aceite as argumentações e as julgue preconceituosas ou discriminatórias, especialmente por que encontramos muitas pessoas “na defensiva”.

Ainda existem situações, onde na investigação por referências profissionais com empregadores anteriores e não foram obtidas informações positivas acerca do candidato. Existem situações onde as referências negativas não são levadas em consideração dentro do processo de seleção, mas existem outras situações onde as informações levantadas são consideradas relevantes para a empresa contratante.

Por isso mesmo que, quando as empresas optam por fornecer um feedback por e-mail, as justificativas são abrangentes e nunca aprofundadas ou pontuais, além do mais, o e-mail hoje é aceito como prova jurídica. Nos e-mails é comum justificar a reprovação apontando a aprovação de outro candidato com o perfil mais adequado para o momento; e que o currículo permanecerá no banco de dados para uma nova oportunidade futura.

CONCORRÊNCIA
A maioria dos profissionais e candidatos esquecem-se que para alguma aprovação, existem várias reprovações, e que obviamente deveriam concluir que o aprovado será aquele profissional que apresentar os melhores resultados em todas as etapas da seleção (entre RH e área requisitante).
Ser reprovado, deve ser encarado como natural, uma vez que devemos lembrar que nunca estamos sozinhos no processo de seleção e que existe uma concorrência igualmente competente, ou até mais que você, neste extenso mercado de trabalho.

PERSEGUIÇÃO
Devemos saber separar autoconfiança da soberba, pois a percepção que se tem é que alguns profissionais disponíveis tem mania de perseguição ao se considerarem injustiçados e ao diminuírem seus concorrentes.
Não há interesse algum no RH e no gestor requisitante em “prejudicar” quem quer que seja, pelo contrário, o RH fica aliviado ao se deparar com um excelente profissional que venha ao encontro do que a empresa necessita, pois encontrando o profissional adequado, o processo vem a ser encerrado e o profissional do RH passa para outra atividade ou seleção, que tem prazo para ser finalizado.

MÃO DE OBRA
Em contrapartida, as áreas de RH das empresas s não trabalham somente uma vaga, normalmente várias são trabalhadas simultaneamente e a mão de obra na área, por vezes é enxuta. Portanto, a demanda de trabalho acaba não permitindo que o selecionador ofereça o retorno a todos os participantes de seleções. 

HUMANIZAÇÃO 
O que defendo na humanização do mercado de trabalho é que as empresas tenham mais consciência de que o mercado de trabalho é vasto e temos inúmeros profissionais extremamente competentes e que estão na expectativa por recolocação.
Quando o RH recebe o currículo, que são centenas diariamente, acredito que hoje com os mecanismos de tecnologia dos provedores de e-mails, nada impede que o selecionador elabore uma mensagem explicando como será o processo de recrutamento e seleção. Isso é rápido, fácil e não deixa o candidato sem uma confirmação que o currículo foi recebido com sucesso. Eu faço isso há tempos e nunca tive problemas com isso e nem me custou tanto tempo para isso.

Entretanto, considero que hoje muito se fala em responsabilidade social, mas ela deveria se iniciar na seleção, voltada àqueles candidatos que estão participando da seleção na empresa, ou seja, estabelecer uma data de retorno e na data combinada oferecer o retorno para comunicar a reprovação e dizer que o processo foi encerrado com outro candidato mais adequado, (através de ligação telefônica ou e-mail). 

Isso é respeitar o profissional participante do processo e é trabalhar a responsabilidade social que o RH deveria ter como primordial, já que está lidando com pessoas. Eu particularmente optei por fazer dessa forma, só que através de mensagem eletrônica, pois não há condições de ligar para cada candidato, por e-mail é mais prático e não permite questionamentos, que não adiantam ser alimentados, pois a decisão já foi tomada pelo gestor requisitante.
Informo que dentro do processo seletivo haviam vários candidatos e que outro candidato foi considerado mais adequado para o perfil.

Há empresas que optam por estabelecer uma data limite para retorno e se naquela data limite, o candidato não for contatado é por que seu perfil não pode ser aproveitado e a partir daquela data, não faz mais parte do processo. Pode parecer desumano ou impessoal, mas devido a escassez que muitas empresas passam em suas mãos de obra na área de RH, essa prática acaba se justificando e como não é humanamente possível conhecermos a estrutura de "todas" as organizações, não me cabe julgá-las.

Reconheço que pode gerar um desconforto ou uma frustração ao chegar a data limite informada e constatar que não foi contatado e perceber que não está mais participando daquele processo, mas ao menos o candidato deixa de alimentar expectativas e se sente, mais à vontade para se dedicar a outros processos seletivos que tenham participado durante o mesmo período. 

Percebam que cito a comunicação da reprovação (retorno)  e não feedback sobre a participação no processo! Percebem a diferença, por isso o termo "ilusório"! 

DICA 
Nem todas as empresas permitem, mas se houver a possibilidade, peça ao selecionador um telefone de contato e veja com ele em quantos dias pode ligar para verificar posicionamento no processo. Entretanto, se não for fornecido contato e dentro de 2 semanas da participação no processo, o selecionador não entrou em contato, é sinal de que houve a reprovação na seleção e seu processo não foi levado em diante. 

Não promovo generalizações, portanto tudo isso dependerá da estrutura oferecida pela empresa aos profissionais de RH, bem como da boa vontade do profissional da área na conscientização do respeito ao mercado de trabalho, já que o retorno é saudável e respeitoso a todos! 

Abraço e sucesso!

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16 comentários:

  1. PARABÉNS pelo BLOG Simoni! Muito bom seus artigos!

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  2. Olá Fernando!
    Muito OBRIGADA pelas considerações elogiosas ao conteúdo de meu blog.

    Só posso dizer que aumenta a responsabilidade por trazer conteúdos de qualidade aos artigos que escrevo.

    Desejo-lhe sucesso!
    Simoni Aquino

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  3. Adorei esse artigo!
    Antes de começar minha faculdade de Gestão de RH sempre me questionava sobre os feedbacks. Mas achava que a reprovação era sempre por "minha culpa"!
    Hoje já consigo compreender os inúmeros fatores que estão em torno de uma reprovação. E seu artigo nos mostra isso muito bem, de forma simples e objetiva!
    Parabéns!!!

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    1. Olá Cristina!
      Fico feliz que tenha gostado do artigo.
      Comigo aconteceu a mesma situação, antes de cursar a graduação não compreendia como se dava o processo de seleção e muito menos compreendia o que ocasionava uma reprovação.

      Somente após estudar e atuar na área é que pude compreender tecnicamente a área e por isso, para mim, que ela é tão encantadora.

      Desejo-lhe muito sucesso e seja bem-vinda à área!!!
      Abraço,
      Simoni Aquino

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  4. Simoni, parabéns pelo artigo!
    Trabalho como Analista de Desenvolvimento de Pessoas e faço muito R&S, e minha vontade foi imprimir seu artigo e enviá-lo a alguns candidatos, rsrs. As pessoas deveriam olhar um pouco mais para si após uma seleção e fazer uma auto-avaliação sincera. Só assim o feedback teria sentido. Mas infelizmente, ainda há muito a se caminhar para isso.
    Novamente, parabéns!

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    1. Olá Cassinha!
      Inicialmente agradeço-lhe pela parabenização em relação a este artigo.

      Hoje, tive a grata e inédita surpresa de profissionais de RH estimularem-se a comentar os artigos do Blog. Nunca isso aconteceu e só hoje você é a segunda profissional a compartilhar seus pontos de vista comigo.
      Obrigada, mesmo!

      Modéstia à parte e (infelizmente) este artigo retrata muito bem o comportamento e de opinões de grande parte dos profissionais disponíveis em relação ao feedback e retorno em processos de seleção.

      Confesso que já tive vontade de distribuição a impressão deste artigo a uns e outros...rsrs

      A cultura latina e de nossa origem lusitana influenciam demais na aceitação de críticas e de pontos de vista distintos e realemente ainda temos muito a desenvolver no mercado de trabalho.

      Tento fazer a minha parte com o Blog, mas se os profissionais desempregados não estiverem abertos a compreender e quebrar velhos paradigmas, continuaremos vendo muita frustração!

      Grande abraço e desejo-lhe muito sucesso em sua jornada em RH!
      Seaja sempre muito bem-vinda ao Blog!!!

      Grande arbaço,
      Simoni Aquino

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  5. Num concurso público, o feedback é completíssimo, para a quantidade que for de candidatos, com direitos plenos de de impugnações e acessos a todas as etapas há qualquer tempo. Ok, o setor privado não tem tanta capacidade nem legislação para tal. Mas poderiam perfeitamente se organizar (ou demonstrar tal) e melhorar muito todos os processos (principalmente os de ordem de educação), para que não se tenha um texto como o seu justificando o injustificável!

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    1. Boa Noite, Anônimo! (seja lá qual for o seu nome!)

      Inicialmente, gostaria de lhe informar que para falar de educação, qualquer pessoa deve dar o exemplo. E se você não sabe, a boa educação nos ensina que, quando enviamos alguma mensagem a alguém devemos oferecer uma saudação e assinarmos com nosso nome, para que o interlocutor saiba com quem está falando!
      O que me faz concluir que, você não seja a pessoa mais indicada, neste momento e ocasião, para falar de educação!

      Você sabe qual a diferença entre público e privado?
      Como você pode afirmar que empresas privadas "poderiam perfeitamente se organizar"? Talvez você desconheça as inúmeras distinções, motivos, fatores e circustâncias para que as empresas apresentem as normatizações e condutas que apresentam.

      Você sabe o que são processos? Como pode colocar "educação" como um processo?

      Oferecer feedback ou retorno, não é questão de educação, como o texto deixa muito claro. Ao contrário do que você julga, ausência de retorno ou feedback em processos de seleção não é um ato injustificável, especialmente quando lidamos com os mais variados tipos de profissionais e maturidade (ou sua ausência), na aceitação ou não de preterições em processos de seleção.

      Ainda mais quando nos deparamos com pessoas com baixo senso crítico, incapacidade de compreender situações e justificativas, mal educadas e arrogantes. O que nos demonstra que "pessoas assim" devem realmente ficar sem receber feedback, pois a empresa pode ficar vulnerável às questões legais em casos de não aceitação do feedback.

      Mas independente de todas "as bolas foras" de seus comentários, lembrei-me de Voltaire:
      "Posso não concordar com uma palavra do que vos dizeis, mas defendo até a morte o vosso direito de dizê-lo".

      Seja sempre muito (a) bem-vindo (a) ao Blog, mas desde que da próxima vez, você seja mais educado (a) e se identifique.

      Atenciosamente,
      Simoni Aquino

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    2. Anônimo, seu nome deve ser "Sou Mal Educado"!
      Seus comentários não serão liberados, simplesmente por sua falta de compostura em debater de forma madura e profissional assuntos sérios, uma que lhe falta consistência para debater com maturidade e profissionalismo.

      A ferramenta do Blogger realmente lhe permite enviar mensagem como Anônimo, mas as pessoas ao final das mensagens, as assinam. Isso não é ser "puxa-saco" e sim, educado! Não julgue os leitores de meu Blog, que apreciam e seguem meu Blog, por você! Você demonstra que não consegue julgar nem mesmo suas próprias atitudes com suas mensagens, como se considera apta a julgar os outros, em especial meus leitores?

      Mesmo por quê não me iludo com elogios, e muito menos com mensagens venenosas, carregadas de preconceito e infantilidade. Você fala de educação? Não sou eu que fico misturando frases em inglês com língua portuguesa e muito menos, que coloco apelidos para se referir a quem quer que seja, como você fez nos seus comentários não-liberados!

      Talvez você esteja muito frustrado com o mercado de trabalho, que deve lhe preterir por sua postura pouco profissional, imatura e infantil - e está descontando em mim!

      Caso esteja tão ofendido (a) com o texto e com meu posicionamento, é muito simples: Não acesse o Blog.
      A escolha é sua e não minha! O Blog está acessível a quem quer que seja, se você me considera mal educada, basta não "perder o seu precioso tempo" com meus textos!!!

      Simples assim! Ou você não compreendeu ainda que a escolha de ler o Blog tem sido sua, não minha???

      Como você não tem mais nada a acrescentar de positivo e agregador, dou por encerrado este debate, lhe desejando muito sucesso e sorte em sua trajetória pessoal e profissional. Você certamente, irá precisar!

      Atenciosamente,
      Simoni Aquino (minha educação me permite assinar as mensagens)

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  6. Simoni Aquino,
    Parabéns pelo seu texto. Muito bom mesmo!
    Abraço.
    Amauri Vasconcellos

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    1. Olá Amauri!
      Inicialmente agradeço-lhe pela parabenização em relação ao texto. Fico muito lisonjeada que tenha apreciado o texto, ainda mais por sua cordialidade.

      Grande abraço e muito sucesso a ti!
      Simoni Aquino

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  7. Simone,
    Parabéns!Gostei muito do artigo, atualmente estou cursando psicologia e apesar de trabalhar na area de RH (R&S),tenho muito o que aprender, fico grata por você compartilhar seus conhecimentos, que tem sido enriquecedor para mim...

    Muito obrigada!!!

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    Respostas
    1. Olá Flavia!
      Inicialemnte peço desculpas pela demora na resposta de sua mensagem.

      Agradeço pela parabenização e fico muito feliz em saber que tenha apreciado o artigo.

      Seja muito bem-vinda ao Blog Além do RH!
      E esteja sempre muito à vontade para navegar por ele e que meus conhecimentos possam agregar pelo menos um pouquinho em sua trajetória em RH. Passei por vários subsistemas do RH e isso oferece uma visão macro da área, o que para mim foi essencial para uma atuação mais estratégica e eficaz.

      Grande abraço, sucesso sempre!!!
      Simoni Aquino

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  8. Boa noite Simone,

    fiz uma entrevista a duas semanas atrás para uma vaga a qual me interessei bastante, e assim como a maioria das pessoas, fico ansioso por uma resposta positiva ou negativa. No dia da entrevista a Gerente de RH abriu meu linkedin e me deu dicas para melhora-lo e ao final perguntou se mesmo empregado e em uma empresa de renome eu estaria interessado em continuar no processo. Respondi que sim. Mas 2 semanas se passaram e ainda não fui contactado. O que devo pensar?que fui descartado? mandar um e-mail perguntando ou esperar mais algum tempo?

    Obrigado

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    Respostas
    1. Boa tarde, Gabriel!
      Agradeço por prestigiar o Blog Além do RH e pela confiança depositada em minha orientação.

      Acredito que o melhor a fazer é realizar um contato telefônico e conversar diretamente com o selecionador responsável pelo processo seletivo. Verifique inicialmente se, o processo permanece em andamento e dependendo do desenrolar da conversa, você pergunta se ainda está concorrendo à vaga ou se foi descartado do processo.

      Sempre prezo pelo diálogo e um selecionador que está diante de um candidato cordial e interessado, não tem por quê destratar ou ser indiferente com o candidato.

      Espero ter contribuído,
      Abraço e ótimo domingo!

      Simoni Aquino
      www.alemdorh.blogspot.com
      www.simoniaquino.com.br

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  9. Muitos Parabens Simoni,

    Um belissimo blog. Posso näo concordar com todos os processos que utilizam, especialmente ao nivel do levantamento de referencias e do feedback, mas fico com a certeza que algo näo lhe falta - a Simoni exige excelencia. A si propria e aos candidatos. Só isso já é uma pedrada no charco. Por outro lado penso que só uma conversa franca, aberta e inteligente entre candidato e recruiter com todos os dados em cima da mesa - inclusivamente os feedbacks de referencias profissionais - pode levar a um correcto e justo processo de seleccäo. O que mais vejo hoje em dia säo recruiters que apenas descarregam as 20 perguntas standard que aparecem em todos os sites da internet. Isso será uma entrevista inteligente ? A entrevista näo deveria ser dirigida especificamente a determinado candidato ?

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Olá!
Por gentileza, antes de comentar leia nossos Termos de Uso, pois dependendo do conteúdo de sua mensagem ela poderá não ser respondida ou liberada.

Conto com a sua compreensão,

Simoni Aquino
Idealizadora e escritora do Blog Além do RH

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