domingo, 11 de março de 2012

Aumente sua empregabilidade

por José Zulmar Lopes

1. A responsabilidade pela garantia do trabalho não é das organizações, é antes de tudo uma obrigação de cada indivíduo. "Não é o touro que mata o toureiro. O toureiro é que se deixa matar".

2. O artista tem que estar onde o povo está - diz Milton Nascimento. A empregabilidade pressupõe mudar de cidade, estado, pessoas. Ser nômade virou competência.

3. Complementando: você sabe transitar tranquilamente por ambientes multiculturais e tem jeito para entender e conviver com as diferenças? Por exemplo, trabalharia no Sul do Pará ? Vale lembrar que a gente não pode querer a isca e o peixe. Tudo é uma troca. Para ganhar alguma coisa é preciso perder outra.

4. Em momentos de crise nada é mais importante do que aprender novas profissões. Desenvolver novas habilidades e competências. Renovar-se constantemente. Nunca ter medo de tentar algo novo mesmo que ainda pequeno. Afinal, um amador solitário construiu uma arca e um grande grupo de profissionais construiu o Titanic.

5. Desapegar-se do fetichismo de cargos e posições. Se o trabalho oferecido lhe garante a sobrevivência e um grau de satisfação vá em frente... Ser humilde é fundamental.

6. Você é capaz de definir em poucas palavras seu mercado alvo? O inimigo do bom é o melhor.

7. Você tem um belo passado de glórias. Porém, sabe quanto o mercado está disposto a remunerar pelos seus serviços?

8. Aprendizado contínuo difundido há alguns anos é cada vez mais forte quando se fala em empregabilidade. Jornais, Revistas, Internet. Tem que estar atualizado. Mas escolha os temas com cuidado. Existem muitos secretários de Deus proclamando notícias de caráter duvidoso e, sobretudo alarmista na questão da recolocação. A Internet fornece todo dia milhares de falsos profetas. Não aceite de imediato uma informação como verdadeira. Nem estas mal traçadas linhas que escrevo. Reflita.

9. Aceitar críticas. Receba críticas sem pedras nas mãos. Acho que onde não há crítica o inimigo ajuda. Como no mundo corporativo, o pior cliente é aquele que não reclama. Aquele que o adula ou concorda com você 100% quase nunca é seu amigo de fato. Críticas são uma ferramenta fantástica para nossa auto avaliação. Porém, seja crítico também quanto aos palpiteiros.

10. Não deixe que os outros tenham piedade de você. Isto é a pior coisa: o coitadinho (a)!

11. Se você é do tipo que resiste, um conselho pare de viver o passado. Tem gente que vive presa ao que já aconteceu que resiste às novas ideias e às mudanças e, ao mesmo tempo, é neuroticamente preocupada com o envelhecimento, sem se dar conta de que são essa atitudes que, de fato, as tornam velhas. Saia da mesmice! Não adianta arrumar as mesas e cadeiras no convés do Titanic.

12. Abandonar a histeria coletiva corporativa de que tudo está ruim, que está difícil. Evite estas notícias e pessoas que agem assim. Lembre-se: você atrai aquilo que não quer. O universo trabalha de acordo com suas crenças, sejam, boas ou ruins.

José Zulmar Lopes - Gerente Administrativo Financeiro, graduado em Administração de Empresas e MBA em Gestão Estratégica. Executivo com mais de 13 anos de vivência em nível gerencial procura empresa para relação duradoura e de confiança em qualquer localidade do país, uma vez que aprecia e está disposto a conhecer novas culturas. 

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2 comentários:

  1. "2. O artista tem que estar onde o povo está - diz Milton Nascimento. A empregabilidade pressupõe mudar de cidade, estado, pessoas. Ser nômade virou competência."

    Injusta, diga-se de passagem. Quem tem família, filhos pequenos adaptados às escolas, mulher ou marido que também trabalha e está satisfeito com seu trabalho sabe o quanto é preconceituosa essa ideia. Então só o super executivo, solteiro, pronto pra trabalhar 16 horas por dia e se mudar pra Dubai a qualquer momento é que deve ser valorizado? Existem competências mais importantes a serem valorizadas no ser humano, relativas ao que se é, e não a um estado de vida momentâneo.

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  2. Olá Daniella!
    Respeito muito a sua opinião e compartilho da mesma situação que ilustra, pois também não tenho essa condição de "nômade" e não apresento condições de mudar-me, portanto sou sensível a todos que também não apresentam tal característica em sua empregabilidade.

    Entretanto, acredito que você não tenha compreendido que não sou eu nem o escritor do artigo que estão "impondo" essa condição, entendaa que o mercado é regido pelas empresas e algumas vagas de trabalho exigem a disponibilidade para mudanças e viagens.

    Você não compreendeu que meu blog não busca promover julgamento de valores e não estou preocupada em concordar ou discordar com tudo o que o mercado apresenta, pois o objetivo do blog é apresentar o mercado como "ele" tem se apresentado aos profissionais disponíveis e informar o que os profissionais devem fazer para estarem de acordo com o que o mercado busca.

    Essa questão do nômade pode nos parecer injusto, pois não compartilhamos dessa possibilidade...
    Mas ela está aí e cabe a nós duas situações: nos adequarmos ou usarmos o nosso livre arbítrio em não nos candidatarmos a vagas que exijam tal condição.

    Espero que compreenda que não sou eu quem dita as regras do mercado de trabalho! Eu apenas as exponho.

    Sucesso!
    Simoni Aquino

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Simoni Aquino
Idealizadora e escritora do Blog Além do RH

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