sábado, 30 de junho de 2012

16 dicas valiosas para enviar currículos a vagas de trabalho

por Simoni Aquino 
Fonte da imagem: Internet

O objetivo do Blog Além do RH é contribuir com os profissionais disponíveis, apresentando dicas e orientações técnicas e profissionais que os auxiliem na busca por recolocação, já foi abordado anteriormente alguns artigos específicos sobre currículos.

Acredito realmente que esses textos possam contribuir ainda mais para que tenha um currículo eficaz e atrativo. 

Recomendo a leitura dos 3 textos abaixo, para que você possa analisar se seu currículo favorece sua recolocação e se considerar pertinente, poderá utilizar as dicas e orientações para reestruturá-lo de forma assertiva e profissional: 
1. Erros mais comuns cometidos em Currículos 
2. Qual a finalidade de um Currículo?
Após ler os artigos recomendados, leia abaixo 16 Valiosas Dicas para que o profissional encaminhe seu currículo:
1.       Ler o anúncio na íntegra, isso quer dizer dedicar-se a ler o anúncio até o final;

2.       Analisar friamente as exigências e pré-requisitos constantes no anúncio da vaga para verificar se os apresenta adequadamente, entre eles: faixa etária, formação acadêmica e localização;

3.       Analisar friamente as responsabilidades da vaga e avalie em sua carreira e/ou trajetória  apresenta as competências necessárias para assumi-las;

4.       Jamais encaminhar seu currículo sem nenhuma mensagem no corpo do email;

5.       Formular um texto sucinto para estimular o recrutador a interessar-se por seu currículo;

6.       Se o anúncio exigir a pretensão salarial, não encaminhe seu currículo sem informar um valor mínimo;

7.       Não substituir a pretensão salarial exigida, pelos clichês: “compatível com o mercado” ou “aberto a negociação” ou “de acordo com o mercado” OU “de acordo com o que a empresa oferecer;

8.       Entender que pretensão salarial significa informar valores (pelo menos o mínimo);

9.       Valorizar-se enquanto profissional  e demonstrar maturidade e lucidez em mensurar o seu valor no mercado de trabalho;

10.   Não tentar forçar uma amizade ou aproximação artificial com o selecionador, achando que será mais bem avaliado por isto;

11.   Não fazer o trabalho do selecionador tentando o convencer ou o persuadir de que é o melhor candidato, se não possui os requisitos divulgados no anúncio;

12.   Não implorar chances expondo problemas ou necessidades pessoais, o selecionador não é contratado para fazer filantropia;

13. Não entrar em contato com o selecionador para informar-se sobre dados que constam no anúncio, e que você saberia se tivesse dedicado-se a ler o anúncio até o final;

14.   Entender que a faixa etária deve ser respeitada e que se a empresa busca determinada idade, ela é soberana e tem os seus motivos para tal exigência;

15. Não cobrar ou esperar retorno pelo simples fato de ter se candidato à oportunidade, retornos quando oferecidos, somente aos profissionais que passarem pelo processo de seleção na empresa contratante.

16. Compreender que encaminhar um currículo não é o mesmo que assinar um termo de compromisso.

Lembre-se, quanto mais você errar no processo de recrutamento, mais você fortalecerá sua concorrência - que obterá sucesso no processo de seleção no seu lugar.
Seja esperto!
Este texto é de propriedade intelectual de:
Simoni Aquino
Consultora em Gestão Estratégica de Pessoas

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Envio de currículos: vergonha alheia!

por Simoni Aquino

Trabalhando com Recrutamento e Seleção, percebo como os profissionais disponíveis cometem erros primários e que impactam negativamente na expectativa gerada por uma candidatura, bem como na imagem transmitida pelo candidato na triagem do currículo a ser realizada pelo selecionador.
Quando falo de “expectativa”, quero dizer que, ao candidatar-se a uma vaga de trabalho, o profissional cria expectativas em relação àquela oportunidade. O que é natural e plenamente compreensível, pois se trata de uma possibilidade iminente de recolocação.
Quando falo de “imagem transmitida pelo candidato na triagem do currículo”, quero dizer que, o processo de seleção inicia-se quando o selecionador analisa a candidatura do profissional à vaga trabalhada.
O que os profissionais não compreendem é que grande parte dos candidatos são preteridos do processo de recrutamento e nem chegam ao processo de seleção simplesmente por que não se enquadram ao perfil da vaga.
Simples assim!
Como profissional de RH, sou adepta a promover o anúncio de vaga fornecendo informações detalhadas a respeito da vaga, se procurar no Blog verá que as vagas que trabalho contém informações detalhadas (dentro das possibilidades e sempre respeitando a estratégia concorrencial e a cultura organizacional). Sou contra informações que só divulgam o título do cargo e email de contato, considero isso desrespeitoso com o candidato, mas não vou particularizar nenhuma situação, pois não me cabe julgar.
Entretanto, com a experiência de analisar currículos cheguei à conclusão que aproximadamente 70% dos candidatos não se enquadram no perfil detalhado da vaga e nos requisitos estabelecidos no anúncio, seja por formação acadêmica, faixa etária, trajetória profissional ou localidade de residência (alguns chegam ao cúmulo de não ler o anúncio até o final e enviam mensagem perguntando qual o email para envio do currículo – detalhe: o email para envio do currículo consta no anúncio...).
Preguiça de ler o anúncio até o final?
Negligência na busca por recolocação?
Metralhadora giratória?
Desespero pela condição de profissional disponível?
Despreocupação com a imagem profissional transmitida?
Soberba ou arrogância de se considerar “o bom” ou “a boa”?
Já desisti de tentar compreender os motivos que levam os profissionais a candidatarem-se a vagas mesmo estando cientes que não apresentam o perfil adequado. O que posso afirmar é que esse tipo de estratégia não surte o efeito desejado pelo candidato! Aliás, é um tiro no pé!
Não adianta um candidato tentar persuadir ou convencer um recrutador ou selecionador que é o candidato perfeito e adequado para a vaga mesmo não cumprindo os pré-requisitos divulgados, alguns até consideram que isso é demonstrar “habilidade de negociação”, não é!
Isso aponta indícios de falta de bom senso e que o profissional pode ter dificuldade em atender normas e orientações.
Lembre-se: a seleção inicia-se no recrutamento!
E quando o anúncio solicita a pretensão salarial então, nem se fala! O candidato deve compreender de uma vez por todas, que será preterido se não citar sua pretensão salarial, por mais adequado que seja o profissional! Ele não chega a ser considerado no processo de seleção se o currículo for encaminhado sem o valor mínimo pretendido pelo profissional. Na grande maioria das vezes, isso não é barganha ou leilão!
Ouvi de um profissional que “gurus do mercado” dizem que empresas sérias não mantém os salários sob sigilo, no artigo "Por que algumas empresas não divulgam salários nos anúncios?", onde foi abordada a questão do sigilo do salário na divulgação da vaga e vale a pena de ser lido para compreender os motivos que levam as empresas a manter seus salários sob sigilo. Lógico que existem empresas que leiloam suas vagas, mas na grande maioria das empresas não é leilão!
Isso é foco por parte da empresa contratante que terá uma seleção mais ajustada, ágil e assertiva, pois somente realizará o processo de seleção com os profissionais que estejam dentro do salário oferecido pela empresa. Sabemos que os profissionais valem o quanto pesam e nessa balança seu valor é determinado por sua formação acadêmica, por sua senioridade, por sua carreira profissional, se ele é um profissional da Geração X ou da Geração Y, por quantos idiomas tem fluência, por sua pós-graduação e esses fatores influenciam diretamente na sua pretensão salarial.
Valer o quanto o mercado oferece indica quem nem mesmo o próprio profissional mensurou o seu valor no mercado. Além do mais, prefiro acreditar que os profissionais esquecem-se (não imagino que isso não seja de conhecimento para os profissionais) que os valores salariais sofrem influências dependendo da localização geográfica da empresa, ou seja, o mesmo profissional pode receber remuneração maior se atuar na Capital de SP ou menor se atuar no Interior ou Litoral de SP.
Mensurar o quanto vale e qual o mínimo aceitável é valorizar-se no mercado de trabalho!
Enfim, os profissionais só terão chances no mercado de trabalho ao se candidatarem a oportunidades quando apresentam estritamente o perfil divulgado no anúncio.
Deixe que o selecionador faça o trabalho para o qual ele é pago para fazer e não se preocupe em demonstrar habilidades e competências como negociação, persuasão ou poder de convencimento, tentando convencer que possui o perfil da vaga, se não o tem!
Por mais  duro e cruel que possa parecer, é a empresa que determina o perfil e os requisitos e cada um tem sua razão de ser e não cabe ao candidato questionar ou tentar convencer o selecionador do contrário!
Faça um favor para si mesmo, respeite-se enquanto profissional!
E compreenda a competência Resiliência, que é a capacidade de superar frustrações ou situações adversas ou contrárias ao seu entendimento. Isso demonstra maturidade profissional!

Este texto é de propriedade intelectual de:
Simoni Aquino
Consultora em Gestão Estratégica de Pessoas

segunda-feira, 25 de junho de 2012

GERENTE ADMINISTRATIVO-FINANCEIRO


Estou trabalhando uma vaga de GERENTE ADMINISTRATIVO-FINANCEIRO para um cliente (grande rede de farmácias de manipulação da região) e busco profissionais com o seguinte perfil:

AVISO:
SOMENTE SERÃO CONSIDERADOS OS PROFISSIONAIS JÁ RESIDENTES NA REGIÃO DA BAIXADA SANTISTA, POIS PRIVILEGIAREMOS OS CANDIDATOS DISPONÍVEIS DA REGIÃO!
OS DEMAIS, SERÃO DESCONSIDERADOS DO RECRUTAMENTO.

RESPONSABILIDADES:
- Forte atuação na Gestão e Coordenação da área Administrativa que engloba: Recursos Humanos, Manutenção, Compras e Terceirizados (Moto-Boys, Segurança, Limpeza e TI);
- Forte atuação na Gestão Orçamentária (budget e forecast´s), Gestão da Tesouraria (fluxo de caixa, contas a pagar e a receber, cobrança e controle do passivo), negociações bancárias, análises financeiras, gestão de seguros, gestão de contratos e informações gerenciais;
- Conhecimento em Planejamento e Controle Orçamentário, Gestão Estratégica de Custos, Planejamento Fiscal e Tributário, Contabilidade, Cenários Econômicos e Mercado Financeiro;
- Desenvolvimento de estratégias com foco nos resultados: reversão de quadros financeiros negativos, racionalização e otimização de atividades, redução de custos entre outros;
- Forte atuação e capacidade de negociação com clientes, fornecedores e instituições bancárias;
- Análises constantes visando redirecionamento financeiro da empresa para níveis saudáveis, permitindo planejamentos viáveis e consistentes;
- Identificação das necessidades de melhoria de processos, propondo alternativas, coordenando a implantação das mudanças aprovadas e acompanhando os resultados;
- Vivência em consultoria nas áreas administrativa e financeira em empresas de pequeno e médio porte, visando reorganização e otimização das atividades destas áreas e implantação de sistemas integrados de gestão.

ESCOLARIDADE:
Pós-Graduação - Controladoria (Considerado Diferencial)
Graduação em Administração de Empresas ou Gestão Empresarial (Mandatório)

HABILIDADES:
Conhecimentos em Informática e Excel Avançado, conhecimento em finanças, recursos humanos, contabilidade e controladoria.

COMPETÊNCIAS:
Paixão por resultado, visão holística, capacidade de liderar pessoas, energia, capacidade de gerenciar processos, vivência em implantar métodos, capacidade de planejamento, excelente negociação, raciocínio lógico e direcionamento estratégico.

BENEFÍCIOS:
Salário (confidencial) + AM + AO + Seg. Vida + Aux. Farmácia + Ajuda de Custo

IDADE:
Entre 40 e 58 anos (interesse por profissionais seniorizados)

Candidatos "estritamente" dentro do perfil da vaga, favor enviar currículo para o email: farmabaixada@gmail.com e colocar no assunto GERENTE.
Na mensagem do email ou no currículo, favor citar pretensão salarial

CURRÍCULOS FORA DO PERFIL:
experiência, faixa etária, formação, residência na Baixada e ausência de pretensão salarial
JÁ ESTÃO SENDO DESCONSIDERADOS!
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ATUALIZAÇÃO EM 03 DE SETEMBRO DE 2012:

Boa Tarde a todos!
Gostaria de oferecer um feedback a respeito destre processo de seleção, que foi encerrado somente na semana passada (27 de agosto de 2012).
O processo foi moroso devido ao momento de recertificação de ISO9001 que a empresa estava vivenciando em conjunto com a mudança de uma de suas lojas, o que fez com que a diretoria tivesse que elencar suas prioridades.

Informo que o profissional que buscávamos foi encontrado através do Linkedin, atendendo à todos os requisitos impostos pela diretoria e iniciou seu novo desafio na semana passada, dessa forma finalmente, comunico oficialmente que o processo foi encerrado.

Este informe foi amplamente divulgado nos tópicos desta vaga no Linkedin e será replicado aqui no Blog Além do RH.

Agradeço em nome da empresa, pelo interesse e confiança nesta oportunidade. E desejo aos profissionais participantes do recrutamento e da seleção, muito sucesso e grandes realizações!

Simoni Aquino

Consultora em Gestão Estratégica de RH e Social Media

domingo, 24 de junho de 2012

I Encontro de Gestão de Pessoas - ABRH Baixada Santista

por Simoni Aquino
Voltei...depois de longos 10 dias sem computador e morrendo de saudades de escrever no Blog...finalmente estou de volta!
Essa semana foi bem corrida, com as atividades profissionais, leitura e resposta de emails, apresentação no Grupo de Estudos de Coaching na quarta-feira - em conjunto com minhas parceiras Tati e Lorena (mas esse será tema do próximo artigo) e também com o evento da ABRH, em que tive o privilégio de contribuir na organização na quinta-feira onde pude conhecer a Maria da Glória (Consultora de RH e Docente da UNIMONTE) e a Roberta (Gerente de Regionais da ABRHSP) e passamos um dia agradável e de extrema dedicação.

Nadir Paes, Simoni Aquino e Lena de Almeida

Mas hoje vou falar do I Encontro de Gestão de Pessoas da ABRH da seccional Baixada Santista, que ocorreu ontem no SEST-SENAT em São Vicente, um evento simplesmente incrível! Já cheguei tirando essa foto aqui do lado!
Nosso mestre de cerimônias, Djalma Moraes que considero meu anjo da guarda aqui na região, foi o responsável por conduzir o evento, que iniciou-se com o Hino Nacional e a abertura dos trabalhos foi conduzida por Lena Almeida - Diretora e Coordenadora dos Grupos de Estudo da ABRH - Baixada Santista e por Cláudia Rodrigues - Facilitadora do Grupo de Estudo Novas Tecnologias de Convivência que conduziram a abertura com um alongamento e com a música Marinheiro Só, buscando relaxamento, integração e favorecendo a sinergia e as energias favoráveis ao aprendizado e disseminação de conhecimento.
Após, foi a vez dos Diretores da ABRH  a falarem sobre a satisfação da realização desse encontro na nossa região, em especial a Diretora da ARH - Baixada Santista Rose Fassina.
Luis Edmundo Rosa
Diretor de Educação da ABRH Nacional
O painel da manhã apresentava o tema: “O progresso econômico e social do Brasil e a necessidade de pessoas qualificadas nas organizações”. 

O primeiro palestrante a se apresentar foi Luis Edmundo Rosa, Diretor de Educação da ABRH Nacional, nos brindando com uma excelente palestra sobre O Desafio de Crescer com Qualidade e Pessoas Preparadas onde foi abordada a necessidade da qualificação dos profissionais, a produtividade dos profissionais brasileiros, a necessidade dos RH´s em criar valor cuidando das pessoas, a necessidade de melhorar a qualidade dos líderes, a busca de talentos em classes menos favorecidas, a força da diversidade com os profissionais maduros e os profissionais jovens, a importância da educação e da qualificação.

João Marcelo Furlan
Diretor de Regsionais da ABRH/SP e
Diretor Executivo da Enora Leader
A próxima palestra foi com João Marcelo Furlan, Diretor de Regionais da ABRH/SP e Diretor Executivo da Enora Leaders nos apresentando o tema “Criando Agentes de Mudança para o Brasil do Presente”.  Um jovem executivo, nos apresentando sua trajetória e abordando como se tornar e formar agentes de mudança para a conquista de um mercado de trabalho brasileiro mais promissor. Foi uma palestra que abordou o engajamento e a importância do compartilhamento da visão e senso de urgência, ou seja, engajamento=direção + urgência. E para trabalharmos a Gestão de Mudanças é necessário o alinhamento entre o compartilhamento da visão, a criação da cultura e a motivação das pessoas.
A terceira palestra do painel foi com Victor Jose de Saboya Oliveira, Engenheiro de Petróleo Sênior da Petrobrás, que trouxe a palestra “O desenvolvimento local, a necessidade de pessoas qualificadas e o que está sendo feito pelas empresas da região”.  Uma palestra mais técnica onde foi apresentada todas as atividades de extração do Pré-Sal pela Petrobrás, especialmente na Bacia de Santos e a necessidade de profissionais qualificados e as iniciativas que a Petrobrás vem realizando para qualificar profissionais para atuarem nas diversas empresas que participam da extração do Pré-Sal.
Esta palestra encerrou as atividades da manhã, foram trabalhos envolventes e extremamente lúcidas,  que me orgulhou de participar do evento e de atuar na Gestão de Pessoas.
Tivemos um intervalo para almoçarmos e estabelecermos networking. O período da tarde iniciou-se com duas palestras simultâneas abordando temas de Carreira com Márcia Kalinski e de Coaching com José Roberto Marques, sendo que optei por assistir a palestra sobre Leader Coaching ministrada pelo Idealizador e Diretor do IBC – Instituto Brasileiro de Coaching, José Roberto Marques.

José Roberto Marques
Presidente do Instituto Brasileiro de Coaching
Eu particularmente, ficaria o resto do dia o ouvindo, de tão importante e interessante foi essa palestra, não só pelo tema, mas especialmente pelo carisma do palestrante. Como participo do Grupo de Estudo de Coaching da ABRH – Baixada Santista, algumas ferramentas e técnicas de Coaching citadas por ele, já me eram familiares. 
Mas ouvi-lo e vê-lo, saber um pouquinho de sua história de vida e da importância do Líder Coaching, não só liderança organizacional, mas especialmente a liderança coach de nossas próprias vidas, só me fizeram reafirmar a decisão em buscar a minha formação em Coaching pelo IBC.
Para quem não conhece, parafrasearei o próprio José Roberto:“Coaching é um convite para as pessoas aprenderem a transcenderem e acreditarem em si mesmas, o coaching libera o potencial do indivíduo para que este maximize seu desempenho e faça o que antes acredita ser impossível”.
Como falei anteriormente, ficaria o restante do dia o ouvindo, mas como isso não era possível para ambas as partes, ouve uma pausa para um breve Coffee e preparação para a Palestra Magna, que foi realizada pelo MA-RA-VI-LHO-SO Tom Coelho, cujo tema foi “RH Educador – A evolução da Gestão de Pessoas.
Por meio de uma cronologia ao longo das décadas de 60-70-80-90-2000-2010, ilustrando a passagem do tempo através de imagens, músicas e comerciais de forma brilhante, só para citar algumas:
Tom Coelho
Palestrante e Escritor
1960 - conquista brasileira na Copa de 62, comercial do cobertor Parahyba, Rosa Parks e Martin Luther King, no Brasil o Golpe Militar e a instalação da Ditadura no país. Nesta década o RH era BUROCRÁTICO, ou seja, havia o chefe de pessoal, havia o conceito de empregado e era a década dos Babyboomers, o que valia era a LEALDADE.
1970 – Guerra do Vietnã com a célebre foto da garotinha de 9 anos chamada Kim Phuc, correndo nua e com 80% do corpo queimado após ataque aéreo. Conquista do TriMundial pelo Brasil na Copa do Mundo. Nesta década o RH era OPERACIONAL, ou seja, o conceito era tratar o profissional como funcionário, era da geração X e o que se buscava era a ESTABILIDADE, especialmente través das empresas estatais.
1980 – Filme Wall Street, celulares “tijolão”, Madonna, Michael Jackson, fim da ditadura, Diretas Já, eleição indireta de Tancredo Neves e sua morte sem toomar posse, Sarney e seus  palnos Cruzado e Cruzeiro, novela Vale Tudo. Nesta década, o RH era NEGOCIADOR com a figura do Administrador de Pessoal, os sindicatos tiveram forte atuação, segurança do trabalho e havia DIÁLOGO.
1990 – Início da internet e do furacão Mamonas Assassinas e influência do Livro Reengenharia de Michael Hammer, Eleição de Collor e seus Planos Econômicos, que levaram a surgir os Cara Pintadas que lutaram pelo Impecheament de Collor . Nesta década, o RH era GERENCIAL sob o título de Recursos Humanos, o conceito era tratar o profissional como colaborador, iniciou-se a terceirização e o conceito da empregabilidade e a geração Y, nessa década o valorizado era o PROTAGONISMO.
2000 - Queda das Torres Gêmeas do World Trade Center, o filme O Fim dos Empregos, Lady Gaga. Lula ganha eleição e reeleição para Presidente. Nesta década, o RH passou a ser ESTRATÉGICO sob o título Gestão de Pessoas, o conceito era tratar o profissional como associado, iniciou-se o conflito entre as gerações X e Y, processos voltados a resultados e nessa década o valorizado era a LIDERANÇA.
2010 – Marcado pelo terremoto do Haiti e do Tsunami do Japão e as diferenças culturais, humanas e sociais nas reconstrução dos dois países, eleição do Tiririca como Deputado e a eleição da primeira presidenta do Brasil, com a Dilma Rousseff chegando à presidência do Brasil. Essa é a década do RH EDUCADOR – voltado ao desenvolvimento humano, tratando o profissional como parceiro, a necessidade da visão holística e a valorização da INTEGRAÇÃO.
Uma palestra fantástica, com um profissional carismático, que nos demonstrou que é possível batalhar por fazer com que a área de Gestão de Pessoas atue de forma humana e ao mesmo tempo estratégica, voltando nossos olhares à missão, visão e valores, mas jamais nos esquecendo das competências dos profissionais das organizações, a necessidade do cuidado de nossas conquistas, do valor humano e da gratidão pela vida.
Sua palestra foi brilhantemente encerrada com trecho do poema Palco da Vida de Fernando Pessoa:
"Jamais desista de si mesmo.
Jamais desista das pessoas que você ama.

Jamais desista de ser feliz, pois a vida é um espetáculo imperdível, ainda que se apresentem dezenas de fatores a demonstrarem o contrário.
Pedras no caminho? Guardo todas...
Um dia vou construir um castelo!"
Sílvia Rigotto, Tatiane, Djalma Moraes e eu
Para mim foi uma honra ter participado deste evento e de estar inserida e associada à ABRH - Baixada Santista e mesmo diante de todas as adversidades pessoais, posso garantir o quanto importante está sendo e o quanto venho aprendendo com todo o grupo da ABRH - Baixada Santista.
Significa aprimoramento profissional, amadurecimento pessoal, desenvolvimento humano, satisfação por aprendizado, felicidade pela integração e acolhimento e claramente, a certeza de que estou no caminho profissional certo.

Este texto é de propriedade intelectual de:
Simoni Aquino
Consultora em Gestão Estratégica de Pessoas

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Caminhos e Resultados

Fonte da imagem: Internet




"Quando seguimos caminhos e posturas, onde os resultados apresentados são insatisfatórios, é sinal de que devemos mudar nossos caminhos e/ou posturas e traçar estratégias eficientes para obter os resultados esperados."


Autor desconhecido

sábado, 16 de junho de 2012

Três caminhos para as oportunidades

Fonte da imagem: Internet
por  Zhuge Liang

"Há três caminhos para as oportunidades:
acontecimentos, tendências e contextos.

Quando as oportunidades surgem através de acontecimentos,
mas que você não consegue reagir, VOCÊ NÃO É ESPERTO.

Quando as oportunidades se tornam ativas através de uma tendência e,
no entanto você não consegue fazer planos, VOCÊ NÃO É INTELIGENTE.

Quando as oportunidades surgem através dos contextos,
mas você não pode agir com base neles, VOCÊ NÃO É OUSADO."

Reação - Planejamento - Ação

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Sucesso Profissional x Dinheiro x Trabalho

Fonte da imagem: Internet
por Simoni Aquino 

Como o blog aborda temas que tenham relação com  o mercado de trabalho, resolvi postar um texto muito interessante sobre sucesso e dinheiro. Como não aprecio promover julgamentos, não entrarei no mérito da posição do profissional em sua área e ofício.
Aqui o que vale são suas palavras, que servem para refletir sobre nossas escolhas profissionais e a forma como decidiremos atuar no mercado de trabalho, que impactará diretamente no alcance do tão sonhado "sucesso profissional".
O texto que compartilho hoje é uma transcrição do discurso do publicitário Nizan Guanaes, escrito para solenidade de formatura da FAAP - Fundação Álvares Penteado de SP, na qual foi paraninfo em 10 de novembro de 2003. Este texto foi publicado na revista "Sucesso & Dinheiro".
"Dizem que conselho só se dá a quem pede. E, se vocês me convidaram para paraninfo, estou tentado a acreditar que tenho sua licença para dar alguns.
Portanto, apesar da minha pouca autoridade para dar conselhos a quem quer que seja, aqui vão alguns, que julgo valiosos.

Não paute sua vida, nem sua carreira, pelo dinheiro. Ame seu ofício com todo o coração. Persiga fazer o melhor. Seja fascinado pelo realizar, que dinheiro virá como consequência.
Quem pensa só em dinheiro não consegue sequer ser, nem um grande profissional, nem um grande canalha.

Napoleão não invadiu a Europa por dinheiro. Hitler não matou 6 milhões de judeus por dinheiro. Michelangelo não passou 16 anos pintando a Capela Sistina por dinheiro. E, geralmente, os que só pensam nele não o ganham, porque são incapazes de sonhar. E tudo que fica pronto na vida foi construído antes, na alma.

A propósito disso, lembro-me de uma passagem extraordinária, que descreve o diálogo entre uma freira americana cuidando de leprosos no Pacífico e um milionário texano. O milionário, vendo-a tratar daqueles leprosos, disse:
-"Freira, eu não faria isso por dinheiro nenhum no mundo."
E ela respondeu:
- "Eu também não, meu filho."

Não estou fazendo com isso nenhuma apologia à pobreza, muito pelo contrário.
Digo apenas que pensar e realizar, tem trazido mais fortuna do que pensar em fortuna.

Meu segundo conselho: Pense no seu País. Porque, principalmente hoje, pensar em todos é a melhor maneira de pensar em si. Afinal é difícil viver numa nação onde a maioria morre de fome e a minoria morre de medo. O caos político gera uma queda de padrão de vida generalizada. Os pobres vivem como bichos e uma elite brega, sem cultura e sem refinamento,não chega a viver como homens. Roubam, mas vivem uma vida digna de Odorico Paraguaçu.

Meu terceiro conselho vem diretamente da Bíblia: "Seja quente ou seja frio não seja morno que eu te vomito". É exatamente isso que está escrito na carta de Laudicéia: Seja quente ou seja frio, não seja morno que eu te vomito, ou seja, é preferível o erro à omissão, o fracasso ao tédio, o escândalo ao vazio. Já li grandes livros e vi filmes sobre a tristeza, a tragédia, o fracasso. Mas ninguém narra o ócio, a acomodação, o não fazer, o remanso... Colabore com seu biógrafo.

Faça, erre, tente, falhe, lute. Mas não jogue fora, se acomodando, a extraordinária oportunidade de ter vivido. Tenha consciência de que, cada homem foi feito para fazer história. Que todo homem é um milagre e traz em si, uma revolução. Que é mais do que sexo ou dinheiro. Você foi criado para construir pirâmides e versos, descobrir continentes e mundos, e caminhar sempre, com um saco de interrogações na mão e uma caixa de possibilidades na outra.

Não use Rider, não dê férias a seus pés. Não se sente e passe a ser analista da vida alheia, espectador do mundo, comentarista do cotidiano, dessas pessoas que vivem a dizer: eu não disse?, eu sabia! Toda família tem um tio batalhador e bem de vida. E, durante o almoço de domingo, tem que aguentar aquele outro tio muito inteligente e fracassado contar tudo que ele faria, se fizesse alguma coisa.
Chega dos poetas não publicados. Empresários de mesa e bar. Pessoas que fazem coisas fantásticas toda sexta de noite, todo sábado e domingo, mas que na segunda não sabem concretizar o que falaram. Porque não sabem ansiar, não sabem perder a pose, porque não sabem recomeçar. Porque não sabem trabalhar.

Eu digo: trabalhem, trabalhem, trabalhem. De 8 às 12, de 12 às 18 e mais se for preciso. Trabalho não mata. Ocupa o tempo. Evita o ócio, que é a morada do demônio e constrói prodígios.
O Brasil, este país de malandros e espertos, da vantagem em tudo, tem muito que aprender com “aqueles trouxas dos japoneses”. Porque aqueles”trouxas japoneses”, que trabalham de sol a sol, construíram, em menos de 50 anos, a 2ª maior megapotência do planeta. Enquanto nós, os espertos, construímos uma das maiores impotências do trabalho.

Trabalhe!
Muitos de seus colegas dirão que você está perdendo sua vida, porque você vai trabalhar enquanto eles veraneiam. Porque você vai trabalhar, enquanto eles vão ao mesmo bar da semana anterior, conversar as mesmas conversas, mas o tempo, que é mesmo o senhor da razão, vai bendizer o fruto do seu esforço, pois só o trabalho leva a conhecer pessoas e mundos que os acomodados não conhecerão.
E isso se chama: sucesso!".
Por Nizan Guanaes - Publicitário, fundador do Portal IG e das agências de publicidade DM9 e Africa
 
Este texto inicial é de propriedade intelectual de:
Simoni Aquino
Consultora em Gestão Estratégica de Pessoas
 

terça-feira, 12 de junho de 2012

Você conhece a fábula Quem Mexeu no meu Queijo?

por Simoni Aquino
Fonte da imagem: Internet

Esse é o título de um Best seller de 1998, escrito pelo Dr. Spencer Johnson, escritor e psicólogo americano. Este livro apresenta uma parábola que envolve quatro personagens: dois ratinhos chamados Sniff e Scurry, e dois homenzinhos chamados Hem e Haw.

O autor traz uma metáfora, onde o queijo significa o que desejamos ou buscamos, ou seja, nossos objetivos e as mudanças a que estamos sujeitos na conquista dos objetivos, no caso dos ratinhos: o queijo.  E o labirinto significa a vida, uma vez que independente do ambiente, as pessoas vivem em busca daquilo que desejam e necessitam. No decorrer da leitura, é possível acompanhar as atitudes de cada personagem diante das adversidades, o que possibilita aos leitores, a se identificar com um dos quatro personagens da fábula.

Não vou contar o enredo da fábula, para que meus leitores sintam-se estimulados a ler o livro, mas o que posso garantir que se trata de uma leitura muito agradável e certeira, para que possamos compreender nossas atitudes diante das mudanças que acabam por acontecer em nossas vidas.

A história demonstra que a vida não é necessariamente um mar de rosas ou um labirinto livre de obstáculos ou armadilhas, mas um caminho cheio de adversidades e sobressaltos, onde a diferença é a maneira com que cada indivíduo lida com tais adversidades, ou seja, a nossa atitude diante dos problemas.

Fonte da imagem: Internet
Temos a opção por lutar ou por desanimar de deixar as situações acontecerem, dependendo do momento em que as situações ocorreram, apresentamos atitudes com  mais ou menos maturidade, mas o fato é que, sempre temos a opção de nos acomodarmos ou  fingirmos que nada acontece, nos desgastarmos inutilmente com lamentações ou encaramos de frente em busca de adaptação e de novas atitudes que nos permitam lutar para enfrentarmos as  situações com força e lucidez.

O livro aborda a importância da próatividade, iniciativa, lucidez, busca por seus ideais, da batalha e da força de vontade de sair da zona de conforto.

Quem, em algum momento de suas vidas, não passou por uma grande mudança de vida, seja pessoal, familiar ou profissional?
Todos nós!
Ninguém é coitadinho...ninguém é vítima da vida, do destino ou do mercado de trabalho!

Como este Blog trata do setor profissional de nossas vidas, podemos fazer um paralelo entre o labirinto e o mercado de trabalho. Acompanhamos ao longo das últimas duas décadas uma rápida e constante mudança na configuração do mercado de trabalho, os profissionais que tiveram a percepção de compreender as mudanças que a tecnologia extremamente avançada e a globalização impuseram, buscaram se adaptar às mudanças ocorridas e certamente encontraram seu queijo.

Perceberam que, quem tem que mudar é o profissional e não o mercado de trabalhocondição que muitos profissionais ainda hoje, tem resistência para aceitar e pior, se adaptar.

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O profissional que continuar concentrando seus esforços em apenas reclamar do mundo corporativo e do mercado de trabalho, ao invés de buscar aprimoramento profissional e pessoal, realizar com senso crítico uma autoavaliação de suas competências e buscar desenvolvimento acadêmico (leia-se graduação/pós-graduação/mestrado, idiomas e novas tecnologias) fatalmente será engolido pelo mercado de trabalho e apenas continuará atrás dos que já encontraram seu queijo, ainda falando mal dos que tiveram mérito para encontrar seu queijo, como temos visto em redes profissionais.


AOS RECLAMÕES: PAREM DE RECLAMAR E PROCUREM SEU QUEIJO!
ENCONTRAR O QUEIJO OU MORRER DE FOME:
A ESCOLHA É SOMENTE SUA!

Este texto é de propriedade intelectual de:
Simoni Aquino
Consultora em Gestão Estratégica de Pessoas

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domingo, 10 de junho de 2012

Seu valor não é reconhecido. Reclamar da empresa ou mudar de empresa?


por Simoni Aquino

Fonte da imagem: Internet
Essa é uma questão polêmica e a situação criada por ela afeta a motivação e a imagem que o profissional tem da empresa, bem como a imagem do profissional no mercado de trabalho.



Como já abordado em artigos anteriores, vários fatores influenciam nos recursos humanos e  na tratativa que os colaboradores terão dentro das organizações, não é diferente:

- Cultura organizacional;
- Tipo de empresa;
- Porte da empresa - microempresa, pequena, média e grande;
- Nacionalidade - empresa nacional ou multinacional;
- Localização demográfica;
- Estilo de liderança;
- Posição do RH na estratégia da empresa.

Enfim, podemos encontrar as mais variadas características que impactam diretamente nos colaboradores, mas uma coisa é fato: como este artigo não está tratando de ONGS, as organizações não fazem filantropia não devemos "tapar o sol com a peneira" e reconhecer que procuram lucro e consequentemente, retorno financeiro.

Temos visto pelo mercado de trabalho uma gama de empresas que, ano após ano saem em publicações especializadas por se destacarem na Gestão das Pessoas:
Benefícios oferecidos;
Comunicação efetiva;
Salário atraente;
Treinamento e oportunidade de desenvolvimento;
Possibilidade de crescimento na organização;
Estilo de liderança.

Também encontramos no mercado um grande descontentamento em relação às empresas que tratam seus “empregados” como meros recursos humanos e que não os considera como um capital intelectual a serviço da empresa e que deve ser valorizado, para que possa demonstrar toda sua capacidade e potencial. Em empresas deste perfil, os profissionais não são reconhecidos, não são vistos, não são desenvolvidos e somente recebem o que a convenção coletiva as obriga conceder.

Vivemos em um contexto extremamente dinâmico onde as empresas tem absoluta necessidade de buscarem diferenciais para se destacarem de seus concorrentes e ainda a um custo reduzido de investimentos. Algumas empresas ainda encaram investimento em benefícios e treinamentos como “gastos” sem se darem conta do quanto importante o investimento em seus “recursos humanos” é importante para o diferencial frente a seus concorrentes.

Por isso, encontramos inúmeras empresas com índices absurdos de turnover e absenteísmo, o que nada mais é o reflexo de sua falta de cuidado quando se trata de pessoas, nas figuras de seus profissionais e “colaboradores”. Os "empregados" preferem mudar de empresa a se sujeitarem por muito tempo a uma empresa assim.

Mas nem todos tem coragem, ou condições, de saírem da empresa!

Seja por opção profissional, ou por falta de opção financeira permanecem na empresa. Até ai tudo bem... sem entrar no mérito da questão, pois cada um sabe onde seu "sapato aperta". O questionável é quando o profissional permanece na empresa, sabe-se lá por qual motivo (não estou aqui para julgar quem quer que seja); e passa a boicotar a empresa, a alimentar a radio-peão e a se comportar como se não tivesse mais nenhuma alternativa para mudar sua condição. E tem!

O contrato de trabalho, estabelecido entre a organização e o empregado é um contrato por prazo indeterminado (após o término do período da experiência) e pode ser rompido a qualquer momento, por ambas as partes. Não há legislação trabalhista que obrigue a qualquer uma das partes a manter um vínculo contra a vontade da outra parte.

Mas, o que quero dizer?
Que o contrato de trabalho é uma via de mão dupla e quando uma das partes demonstra descontentamento ela tem a possibilidade de rompê-lo, pois muito melhor o rompimento de uma relação baseada no descontentamento, do que a tolerância e intolerância (de ambas as partes) de desmotivação, falta de valorização dos profissionais, boicotes e constantes faltas.

O correto por parte dos empresários é promover a valorização dos profissionais que atuam na organização, remunerar de maneira justa (adoção de benefícios), oferecer treinamento e desenvolvimento aos colaboradores, buscar reconhecer o valor e do potencial dos profissionais e enfim, compreender que o colaborador representa a memória e o capital intelectual das organizações.

Em contrapartida, independente da valorização, o profissional que aceitou as condições da empresa no ato da contratação ainda tem a opção do rompimento do contrato durante o período da experiência, se considerar que a empresa não seja a mais adequada para suas pretensões profissionais.

A partir do momento que assinamos nosso contrato de trabalho, seja empregado ou empregador, sabemos que devemos honrar com os compromissos assumidos, cada uma das partes tem o livre arbítrio de prosseguir ou romper com suas escolhas, sem que seja necessário perder qualquer tipo de razão apresentando atitudes questionáveis e desnecessárias e que comprometam a imagem de um bom profissional.

Antes que haja críticas ao texto, refiro-me às empresas que cumprem estritamente sua convenção coletiva. Já em relação às empresas que atuam de forma desonesta e ilegal, nem vou gastar meu latim, já que o que qualquer profissional deve fazer é ingressar na justiça trabalhista, que é o local adequado para resolver este tipo de situação.

A intenção deste texto é promover a reflexão que todos os profissionais tem a opção de mudar de empresa se verificar que não se adequa às suas necessidades e objetivos. Uma vez que não se justifica apenas reclamar e reclamar e permanecer numa situação que contamina sua vida e prejudica sua imagem, pois profissionais que reclamam e não tem forças ou coragem de mudar sua situação, acaba por ser mal visto no mercado de trabalho.

Este texto é de propriedade intelectual de:
Simoni Aquino
Consultora em Gestão Estratégica de Pessoas


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