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Fonte da imagem: Internet |
Não é necessário ser um expert em Recrutamento e Seleção
para compreender que algumas atitudes comprometem de forma negativa a imagem de
um candidato, bastaria ter bom senso e às vezes, um mínimo de senso do ridículo
para supor que alguns
comportamentos são indesculpáveis.
Pode ser que algum leitor já tenha passado por situação
semelhante ou idêntica e o motivo deste texto não é ridicularizá-los, o
objetivo é demonstrar que o comportamento adequado no processo de seleção,
independe da conduta do selecionador é uma questão de educação (e sua falta
de educação), além do marketing pessoal que conta muito no processo de
recrutamento e seleção.
Mas como o Blog Além do RH procura ser imparcial e analisar as situações pelos dois prismas, falarei também do comportamento dos selecionadores nas diversas situações apresentadas.
São as gafes mais cometidas em processos de seleção que
devem ser banidas definitivamente de suas condutas em momentos de busca por
recolocação, bem como no comportamento dos selecionadores. E que dependendo da empresa e da posição hierárquica, são
capazes de detonar qualquer possibilidade de contratação por parte do candidato e que dinamitam a imagem de qualquer empresa, quando a gafe é cometida pelo entrevistador, por melhor que
seja o profissional:
1. Deixar o celular tocar no momento da seleção:
A exceção é a existência de algum familiar hospitalizado ou esposa
gestante - o candidato deve expor a situação antecipadamente para justificar a necessidade de manter o
celular ligado no vibracall para não ser mal interpretado, na qual o selecionador deve compreender.
Isso também vale para o selecionador, pois esse é um momento de dedicação ao candidato e nada mais deve ser mais importante do que o entrevistado.
2. Comparecer de bermuda, boné, chinelo e rasteirinha:
São itens adequados para os momentos de lazer e não para uma
ocasião formal e profissional.
O selecionador também deve tomar cuidado com os trajes que devem ser adequados e devem exprimir uma imagem profissional da empresa.
3. Mascar chiclete:
Pode até ser que seja uma tentativa de aliviar a tensão do
momento, mas acaba dando a impressão de desprezo por um momento de grande formalidade e
profissionalismo.
Em relação ao selecionador, a orientação é a mesma, deixe para mascar o chiclete no momento em que não irá realizar nenhum tipo de entrevista.
4. Falar mal de ex-empregadores:
Essa é somente para os candidatos, por mais que se tenha motivos para falar mal do
ex-gestor, jamais deve expressar para o selecionador, pois oferece a má impressão que
você é antiético em falar mal de quem não está presente para se posicionar, uma vez que toda história apresenta três versões: a nossa, a do outro e a verdadeira.
5. Usar decotes insinuantes, minissaia, maquiagem e perfume provocantes:
A candidata só pode ter enganado-se sobre a ocasião e ao
invés de ir para a balada, foi para a entrevista.
A máxima vale para a selecionadora, que deve tomar cuidado com a vestimenta ao entrevistar qualquer candidato, independente do sexo - pois o que vale é a imagem da empresa e não sua imagem física.
6. Demonstrar desinteresse pela vaga:
Neste caso, não perca o seu tempo e nem do selecionador,
percebeu que a vaga não está de acordo com o seu interesse, peça desculpas e justifique seu desinteresse,
agradeça a oportunidade e use a Lei dos Dois Pés - se não tem interesse em continuar participando do
processo, pegue seus dois pés e vá embora.
7. Chegar atrasado na entrevista:
Esse é um dos pontos mais controversos de todos, pois compromisso é compromisso e deve ser honrado, doe a quem doer. O candidato quando aceita um convite para entrevista, deve chegar no horário honrando o compromisso assumido. Se chegar atrasado, jamais fale que seu ponto forte ou qualidade é a
pontualidade.
Agora uma das piores gafes, digo desrespeito e desumanidade, é quando o selecionador deixa o candidato esperando por minutos a fio e não honra o horário agendado para a entrevista, essa atitude é deplorável e oferece uma péssima imagem da organização.
8. Ficar tão à vontade que chega até a tirar o sapato:
Embora aconteça tanto da parte do candidato quanto do selecionador (já vi isso acontecer), nem merece comentário.
9. Demonstrar preconceito ou paradigmas preconceituosos:
Um exemplo real: Falar que português é burro! - A família
paterna do pai da selecionadora era portuguesa e um dos sócios da empresa era de
origem lusitana!
O selecionador também não deve expor julgamentos pessoais ou particulares na vida organizacional, pois o que se espera de um profissional de RH, é que ele seja humanista.
10. Responder SMS:
Embora aconteça tanto da parte do candidato quanto do selecionador (já vi isso acontecer), é inadmissível e também não merece comentários.
Este texto é de propriedade intelectual de:
Simoni Aquino
Consultora em Gestão Estratégica de Pessoas