por Arthur Schopenhauer (filósofo alemão), em 1851
Fonte da imagem: internet |
E todos juntos, bem unidos, agasalhavam-se mutuamente, aqueciam-se, enfrentando por mais tempo aquele inverno tenebroso.
Porém, vida ingrata, os espinhos de cada um começaram a ferir os companheiros mais próximos, justamente aqueles que lhes forneciam mais calor, aquele calor vital, questão de vida ou morte. E afastaram-se, feridos, magoados, sofridos. Dispersaram-se, por não suportarem mais tempo os espinhos dos seus semelhantes.
Doíam muito...
Mas, essa não foi a melhor solução: afastados, separados, logo começaram a morrer congelados. Os que não morreram voltaram a se aproximar pouco a pouco, com jeito, com precauções, de tal forma que, unidos, cada qual conservava uma certa distância do outro, mínima, mas o suficiente para conviver sem ferir, para sobreviver sem magoar, sem causar danos recíprocos.
Assim suportaram-se, resistindo à longa era glacial.
Sobreviveram."
CONSIDERAÇÕES DA BLOGUEIRA
Sabemos que conviver com outras pessoas nem sempre é muito fácil, estamos sujeitos a lidar com uma grande diversidade de indivíduos e cada um de um jeito, com sua individualidade.
Para quem como eu, atua com Gestão de Pessoas, sabe muito bem do que estou falando. É necessário muito jogo de cintura, muito respeito ao próximo e aos que estão "longe" em tempos de redes sociais, muita empatia para se colocar no lugar do outro e especialmente, muita tolerância com a diversidade.
Especialmente quando pensamos em mercado de trabalho, cada vez mais acirrado e mais competitivo. Ninguém gosta de ser desrespeitado e no fundo, sempre precisamos nos ajudar mutuamente, apesar de toda a concorrência necessária e saudável, seja dentro dos processos de seleção, seja através do networking ou através da maneira adequada de se colocar no mercado de trabalho.
Atualmente, existem competências básicas que qualquer profissional deve apresentar e as mais valorizadas hoje em dia são, respeito à diversidade e o trabalho em equipe. Afinal de contas, o tipo de relacionamento mais esperado pelas empresas, não é aquele que une pessoas perfeitas e que todas se amem, mas aquele que respeita os demais e aquele que aprende a conviver com as limitações e diferenças dos seus colegas de trabalho e mesmo assim, ainda seja capaz de respeitar e admirar suas qualidades e não, invejar suas potencialidades.
Em todas as profissionais existem os bons e os maus profissionais, isso é natural do ser humano, mas a grande "sacada" é saber conviver, saber cooperar e enfim, a base de tudo: ter respeito.
Em todas as profissionais existem os bons e os maus profissionais, isso é natural do ser humano, mas a grande "sacada" é saber conviver, saber cooperar e enfim, a base de tudo: ter respeito.
E você, porco-espinho?
É capaz de abraçar outro porco-espinho?
O texto das considerações da blogueira é de propriedade intelectual de:
Simoni Aquino
Consultora em Gestão Estratégica de Pessoas
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Idealizadora e escritora do Blog Além do RH