por Simoni Aquino
Hoje estou aqui para deixar reflexões e um alerta.
Na última postagem fiquei de voltar para relatar como foi minha palestra na Unimonte (que diga-se de passagem foi maravilhosa e eu volto na próxima postagem pra contar como foi), mas infelizmente hoje estou aqui para contar que ocorreu um incêndio de pequenas proporções na minha casa e compartilhar mais esse desafio na minha vida e deixar um alerta a todos.
Quem me conhece, sabe que minha vida sempre foi e ainda é cheia de perdas, desafios e superações e hoje afirmo sem sombra de dúvidas, que o que me manteve “firme e forte”, foi a minha Fé - e sou grata pelas lições de religiosidade e fé que tive a honra de receber de meus pais. Venho de berço católico, fui batizada, fiz catequese, 1ª comunhão, fui catequista, casei na igreja. Na minha 1ª comunhão aos 12 anos só me confessei porque fui obrigada, sempre achei estranho contar “pecados” para um padre que é um mero mortal, penso que Deus é onipresente e assim, conhece meu coração. Deixei de frequentar missas há uns 15 anos por entender certos dogmas ultrapassados e considerar os sermões hipócritas. Hoje, o catolicismo não me faz falta, embora a presença de Nossa Sra. de Fátima (influência de minha avó portuguesa) e de Santa Rita de Cássia (que fez o milagre do meu pai alcoólatra não beber por 5 anos), sejam importantes na minha Fé. E hoje me divorciando, sei que a Igreja Católica não "aprovaria".
Quem me conhece, sabe que minha vida sempre foi e ainda é cheia de perdas, desafios e superações e hoje afirmo sem sombra de dúvidas, que o que me manteve “firme e forte”, foi a minha Fé - e sou grata pelas lições de religiosidade e fé que tive a honra de receber de meus pais. Venho de berço católico, fui batizada, fiz catequese, 1ª comunhão, fui catequista, casei na igreja. Na minha 1ª comunhão aos 12 anos só me confessei porque fui obrigada, sempre achei estranho contar “pecados” para um padre que é um mero mortal, penso que Deus é onipresente e assim, conhece meu coração. Deixei de frequentar missas há uns 15 anos por entender certos dogmas ultrapassados e considerar os sermões hipócritas. Hoje, o catolicismo não me faz falta, embora a presença de Nossa Sra. de Fátima (influência de minha avó portuguesa) e de Santa Rita de Cássia (que fez o milagre do meu pai alcoólatra não beber por 5 anos), sejam importantes na minha Fé. E hoje me divorciando, sei que a Igreja Católica não "aprovaria".
Devido a Chico Xavier e seu exemplo de credibilidade e moral, encontrei no kardecismo conforto e compreensão e assim, passei a compreender o falecimento da minha mãe como parte da espiritualidade e do processo evolutivo do ser
humano, onde todos temos uma missão a cumprir na
vida; e que assim que a cumprimos, é chegada a hora de nossa
passagem para outro plano.
A palavra religião origina-se do latim “religare” e tem o significado de
religação, que se refere à uma ligação entre o homem e Deus. E como fui criada
por uma educadora por vocação que lidava com as diversidades de seus alunos, assim desde novinha sempre respeitei a todas as doutrinas e religiões,
mesmo mantendo senso crítico em relação a algumas.
Assim, o que me religa à Deus e ao Sagrado é minha Fé, sem religião, costumo dizer que minha religião é minha Fé, como diz uma letra de O Rappa: "...Minha fé é meu jogo de cintura..."
Aprecio elementos de várias correntes religiosas e vivendo minha
espiritualidade sem religião, não me prendo aos dogmas, às proibições ou ao que considero inadequado, já que não acredito em demônios, dogmas, macumbas, pragas, fanatismos, trabalhos feitos, vudus e etc. Acredito na Luz, na bondade, na disseminação do amor, na Fé, na solidariedade, no fazer no sentir e no desejar o bem às pessoas, acredito nos anjos, nos espíritos de Luz e na força da prece. Acredito piamente que a Fé move montanhas; e que me faz crer que conquistarei tudo o que desejo em meu coração: trabalhar e ser feliz e realizada na vida profissional, pessoal, efetiva e materna.
Já escrevi aqui no Além do RH sobre religiosidade, pois como gestora de “pessoas” minha matéria-prima é o ser humano e, assim devo tratar a todos com respeito e não seria "humano" de minha parte segregar por conta de religiões. Tenho amigos católicos, budistas, judeus, umbandistas, kardecistas, cadomblecistas, da Universal, da Seicho no Ie, da Presbiteriana, da Messiânica, enfim de várias religiões, afinal o que vale é o ser humano.
Minha Fé é baseada no fato de que não acredito que Deus aprove qualquer religião
que não respeite o ser em sua essência, independente de opções,
pensamentos ou crenças. Não creio que Deus julgue ou segregue, acredito que Deus é amor, perdão, generosidade, igualdade, respeito, fraternidade,
bondade, justiça, isenção de julgamento, gratidão e integridade. Deus não
combina com preconceito, racismo, diferença, julgamento, ingratidão,
desigualdade, maldade ou castigo e na minha concepção, nada disso condiz com a história de Jesus e a lição que Ele nos deixou de respeito, humanidade e solidariedade embora o egoísmo faça as pessoas deixarem de praticar esses atos humanistas de amor.
Fiz essa explanação para contar algo bem íntimo, que exercendo a minha Fé tenho o costume herdado de minha falecida mãe, de acender vela para me religar a meu Anjo da Guarda.
E como estou numa fase bem complicada na minha vida: com feridas abertas difíceis de cicatrizar, enfrentando algumas dificuldades, buscando trabalho e com a grana curta, superando dores de sonhos desfeitos e de esperanças perdidas misturadas com uma decepção afetiva que dói na alma, venho sentindo a necessidade da presença de meu Anjo da Guarda junto a mim, para que ele também não me vire as costas e me dê conforto e força para superar mais essa fasesenão vou enlouquecer.
E como estou numa fase bem complicada na minha vida: com feridas abertas difíceis de cicatrizar, enfrentando algumas dificuldades, buscando trabalho e com a grana curta, superando dores de sonhos desfeitos e de esperanças perdidas misturadas com uma decepção afetiva que dói na alma, venho sentindo a necessidade da presença de meu Anjo da Guarda junto a mim, para que ele também não me vire as costas e me dê conforto e força para superar mais essa fase
E foi justamente uma vela de 7 dias que já estava no finalzinho, repleta de pedidos de Luz e de boas intenções, que ocasionou o princípio de incêndio no meu home office. Creio piamente que meu Anjo da Guarda estava de prontidão a me proteger, pois durante a madrugada fui acordada por um sonho nunca acordo com sonhos e percebi a fumaça no meu quarto. No cômodo ao lado, o recipiente onde a vela queimava pegou fogo e atingiu a madeira do topo da minha estante de livros e um álbum de fotos.
Milagrosamente o fogo não se propagou nem na madeira e nem no álbum e apagou-se "sozinho" antes mesmo de meu despertar, pois quando acordei já não havia o fogo e sim uma fumaça densa e escura que acabei inalando muito até acordar. Precisei ficar em observação no hospital devido a meu histórico da asma, mas felizmente ou infelizmente está tudo bem comigo, não sofri nada de grave e estou pronta para o próximo desafio no meu caminho que sei que não vai faltar... pois ultimamente quando acho que Deus coloca a felicidade em meu caminho, vem a vida e me arranca sem dó me deixando um vazio cheio de perguntas sem respostas, mas enfim...
Só me resta ser grata a Deus por ter me considerado merecedora de mais uma graça e ter me livrado de um incêndio de grandes proporções, pois é muito comum incêndios graves serem ocasionados por velas acesas. Acredito que por ser uma pessoa do bem, que não guarda mágoas, que não faz mal para ninguém, que apesar das dores e das decepções só guarda amor no coração, meu Anjo da Guarda estava de prontidão e não permitiu que o fogo propagasse.
Dos males, o menor - diz o ditado popular e é verdade. Graças a Deus, apenas o susto e os transtornos materiais: desmontar meu home office, providenciar a limpeza da fuligem que tomou conta da casa toda, agora será preciso pintar meu escritório e colocar tudo em ordem novamente, o que é o de menos!
Decidi compartilhar essa experiência assustadora pois sei que na fase de dificuldades e de desemprego, os profissionais desempregados ficam desesperados por falta de renda, pelas contas chegando impiedosas para serem pagas, o risco da inadimplência e da negativação do CPF, pela dificuldade na recolocação com a grande concorrência do mercado de trabalho, com a oferta de trabalho ser menor que demanda de desempregados - realidades crueis na vida de quem busca recolocação. Muitas pessoas assim como eu, exercitam sua fé em suas casas pedindo proteção e abertura de caminhos a seus Anjos da Guarda acendendo velas em busca de consolo para suas aflições... a quem deixo uma mensagem:
Mantenha a sua Fé, mas tenha muito cuidado com velas!
Cuidado com o recipiente que você irá acender sua vela, utilize suportes próprios que são feitos em materiais resistentes ao calor. Nem deixe sua vela acesa em cima da madeira (se não for possível, use um pirex de aço inox em baixo do suporte próprio para velas) e em hipótese alguma deixe vela acesa próximo a materiais inflamáveis como papeis, plásticos, produtos químicos ou ainda de cortinas ou tapetes.
E nunca faça mal aos outros, só peça coisas positivas e jamais perca a esperança de que seus melhores sonhos se realizarão, de que seu tão esperado emprego virá, que seu sonho de ser mãe ou pai se realizará, de que você encontrará sua alma gêmea, de que você será feliz e que nessa vida alguém um dia será verdadeiro e irá lhe olhar nos olhos sem desistir de você e lhe dizer: Estou com você para tudo!
Mantenha a Fé na sua felicidade e na sua realização como ser humano completo!
Abraço e até a próxima postagem!